top of page

“O Museu” Uma pequena história

Sou famoso, sou famoso! …. É assim que chega o pequeno Miguel, um alegre menino de sete anos, para contar as novidades da escola para a tia Lilli.


Miguel em frente a sua foto na exposição coletiva. (Foto: Sergio Almeida)




Miguel é o personagem da foto de Lilliany Santos, fotógrafa da Cidade Ocidental (GO), exposta no Museu Nacional da República, parte da Exposição Coletiva dos Fotógrafos do Centro-Oeste, do Festival Mês da Fotografia 2016.


Após ver sua foto na exposição, Miguel se surpreendeu ainda mais quando viu sua imagem na capa do catálogo da programação do festival. E foi dessa forma que ficou famoso.


Miguel e Lili em uma volta de bike no Museu. (Foto: Sérgio Almeida)


No dia seguinte à sua visita ao Museu, levou um exemplar do catálogo para a escola e “todo, todo”, como diz Lilli, mostrou para os professores e seus amiguinhos, experimentando um dia de fama e muita curtição.


Sua fama ficou ainda maior quando sua professora pediu para a turma fazer uma redação e Miguel não teve dúvida, escreveu a redação “O Museu” contando para todos a sua experiência de ir ao museu e ver a sua foto, feita pela sua tia, na exposição. Ele diz que “escolheu fazer (a redação) sobre o museu porque ficou muito orgulhoso”. E os comentários prosseguem “meus amigos gostaram muito de ver a minha foto no catálogo e me chamaram de famoso”. A professora achou a redação tão interessante que levou a turma para ver a exposição.


Caderno com a redação “O Museu”, feita por Miguel. (Reprodução)


A fama do pequeno encheu de orgulho a tia Lilli, que trabalha com fotografia há mais de três anos e aproveitou a oportunidade para apresentar o seu trabalho. E complementa, “foi como dar um up em minha carreira e poder ter uma foto exposta no Museu da República, na mesma parede junto com outros fotógrafos já consagrados. É um evento muito importante e que deve continuar”.


O enredo dessa singela história do pequeno Miguel e da fotografa Lili, construída em torno da emoção de ir ao museu e da importância da fotografia, representa a própria essência da exposição coletiva do Mês da Fotografia, não só por ser um espaço expositivo aberto, mas, principalmente, como oportunidade para os novos artistas e valorização da fotografia.



O caminho percorrido


O Festival Mês da Fotografia traça sua história de realizações com números cada vez mais significativos, registrando em 2016 uma audiência de mais de 50 mil visitações nas exposições fotográficas e interação com os eventos realizados no mês de Agosto.


Projeção 180o cúpula do Museu Nacional. (Foto: Gilberto Evangelista)


As duas noites de projeção fotográfica 180º na Cúpula do Museu Nacional e a animadíssima Walking Gallery, realizada na Rodoviária central de Brasília, foram as grandes novidades desta 6ª edição, levando a fotografia para além das paredes e fazendo uma grande homenagem à vida.


Toda a programação do evento contou com realização de seis exposições fotográficas que circularam por várias localidades do DF, apresentando mais de 120m2 de imagens impressas, além das palestras e encontros com autores, que resultaram em mais de 20 horas de reflexão e debate sobre fotografia.


Soma-se a esses resultados, a participação direta de mais de 700 fotógrafos, e os mais de R$ 2 milhões em valoração de mídia, com conteúdos publicados nos programas e agendas culturais das emissoras de Tvs, rádio, impressos, sites, blogs, revistas e redes sociais.


São números que revelam uma programação intensa voltada para a arte fotográfica e que reforçam os objetivos do Festival, em promover a difusão da fotografia e das artes visuais, de forma descentralizada e para toda população do Distrito Federal e região centro-oeste.


O Mês da Fotografia é realizado, desde 2010, pela Lente Cultural Coletivo Fotográfico, em parceria com o SESC/DF, e este ano contou com patrocínio da Oi Futuro, por meio da Lei de Incentivo a Cultura, da Secretaria de Cultura do DF.

Notícias
bottom of page