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O desafio e expectativas da Exposição Coletiva na visão dos jurados

A comissão julgadora que selecionará os trabalhos na V Exposição Coletiva dos Fotógrafos do Centro-Oeste, parte integrante da sétima edição do Festival Mês da Fotografia, está preparada para o desafio de escolher quem fará parte da mostra, entre os inúmeros trabalhos enviados. Composta por artistas renomados, o trio de jurados fala sobre as expectativas para o tema desse ano: “Água – Reflexões sobre o Amanhã”.



Um deles é Rinaldo Morelli, repórter-fotográfico e integrante da comissão julgadora. Formado em Artes Plásticas, com mestrado em Arte e Tecnologia, Morelli é fotógrafo há mais de 18 anos. Já participou de 35 exposições coletivas, além de exposições individuais. Trabalhou no Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico do Distrito Federal(DePHA-DF), no setor de Arquivo e Conservação de Acervo Fotográfico, e foi um dos fundadores e primeiro presidente da AFOTO-Associação de Fotógrafos de Brasília.


Ao mesmo tempo que aumentou o número de inscrições, aumentou o número de boas imagens, o nível subiu junto. A chegada do corpo de jurados veio para dar uma substância, uma leitura de mais qualidade, para conseguir tirar desse material, que é uma quantidade imensa de imagens, o que tem de melhor”, explica sobre o processo de seleção da exposição que integra um dos principais eventos de difusão das artes visuais no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.


O segundo integrante é Newton Scheufler, professor, artista visual, biólogo e antropólogo.

Com obras em várias coleções da América e da Europa, Scheufler atualmente trabalha no projeto A Casa da Mão, um estúdio de criação gráfica independente e um ambiente para cursos e discussões sobre arte, educação e cultura em Brasília.


“Esse projeto da exposição coletiva é bastante estimulante. Vai ter fotógrafos amadores, que nunca fizeram exposição na vida e que, de repente, tiveram seus trabalhos selecionados e expostos no Museu da República. Isso é sensacional para quem está começando. E tem ainda o intercâmbio dos novos com os mestres. Essa é uma das qualidades do Mês da Fotografia, uma oportunidade para as pessoas mostrarem o seu trabalho”, acredita Scheufler.


Integrando pela primeira vez o corpo de curadores da mostra, Daniel Mira, formado em Artes Plásticas e fotógrafo profissional há mais de vinte anos, espera que os trabalhos saiam do imaginário coletivo sobre a água e entrem mais na visão individual. “Para mim é uma honra estar participando do Mês. Dentro da minha visão crítica e percepção, imagem não se faz com câmera, é uma questão muito mais interna, de sentimento, uma relação mais sobre o que você sente e pensa do que apenas apertar um botão”, diz. “Vai ter muita fotografia da questão da falta de água, do uso, questão ecológica, social. Mas eu tenho a expectativa que se discuta a água como conceito”, revela.


As inscrições para a mostra foram prorrogadas e estão abertas até o dia 8 de junho de 2018 para a seleção de trabalhos fotográficos e audiovisuais em todas as linguagens e estéticas, de profissionais e amadores residentes nos estados do Centro-Oeste (DF, GO, MT e MS). O regulamento está disponível no endereço https://www.festivalmesdafotografia.com.br/2018.


Os candidatos podem concorrer em todas as categorias, mas apenas um único trabalho poderá ser selecionado para a exposição, conforme escolha da comissão julgadora.


A V Exposição Coletiva será realizada no Museu Nacional da República, na data prevista de 01 a 30 de Agosto de 2018, dentro da programação oficial da sétima edição do Festival Mês da Fotografia.


Informações: expomes@gmail.com ou no whatsapp 61 98228-8023.

repórter fotográfico

professor, artista visual, biólogo e antropólogo

fotógrafo e artista plástico


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